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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Resenha do livro "Guerra e Plítica nas R.I.

Olá Pessoal, eu não poderia deixar de não colocar este lindo artigo no meu Blogue,  do meu  ilustre professor  e que orientou a minha monografia, "Emerson Maione de Souza". 


Em tempos atuais com fluxos transnacionais e uma série de assuntos em diversas áreas como direitos humanos, meio-ambiente, guerra, paz, Estados falidos, intervenção humanitária, globalização financeira, movimentos por uma outra globalização, feminismo, guerra ao terrorismo, narcotráfico, império e etc, os analistas internacionais se perguntam como entender todas essas questões. Na maioria desses assuntos, fica claro que as tradicionais teorias como o realismo e o liberalismo encontram limites que suas perspectivas focadas no Estado não conseguem romper redundando em análises que buscam enquadrar questões que fogem aos Estados em um viés estadocêntrico.
O resultado disso não é nada positivo, tanto para o estudo das relações internacionais como para a política internacional de modo geral. Para nos restringirmos a um exemplo básico e atual, basta ver as análises de realistas e liberais da chamada “guerra ao terror” e ver o modo como os Estados Unidos lutam tal guerra procurando pressionar os Estados que supostamente dão guarita aos terroristas. Ou seja, buscam enfrentar uma ameaça não-estatal, que são as células terroristas, de uma forma estadocêntrica.
Thiago Rodrigues problematiza tais teorias mostrando seus limites e ensaia outra perspectiva que não se prende às vertentes jurídico-política da filosofia política contratualista. Em um primeiro movimento Rodrigues faz uma genealogia do realismo e do liberalismo e dos filósofos em que os autores de Relações Internacionais dizem se basear, Hobbes e Kant. Tal genealogia busca problematizar tais escolas, expondo suas estruturas, intencionalidades políticas e lógicas internas. Busca mostrar a luta entre as teorias que visam afirmar uma verdade sobre a política internacional monopolizando, dessa forma, o saber sobre esse campo.
Dessa genealogia Rodrigues descortina mais do que um antagonismo, mas antes uma cumplicidade aparentemente insuspeita entre essas duas escolas. Tal aproximação vai além da filiação comum à tradição contratualista. Ela repousa em que para ambos o Estado institui a política como espaço de paz e as relações internacionais como guerra. A guerra é um fato exterior à política. Apenas na anarquia, no lado de fora, a guerra se realiza. A guerra seria apenas um instrumento de política externa. Assim o autor afirma que as teorias realista e liberal são ao mesmo tempo convergentes e adversárias, transitando no campo do discurso jurídico-político preocupado com a defesa do Estado, sua justificativa e legitimidade. Assim “esse movimento dedica-se à lógica do soberano, do território, do posicionamento: ao pensamento fixado em fronteiras e na utopia da paz” (p. 29). Essas escolas fazem uma distinção rígida entre política doméstica e política internacional.
Insatisfeito com esse posicionamento das teorias tradicionais sobre a política global e com seu domínio no estudo das relações internacionais, Rodrigues propõe outro movimento. No lugar da “política como paz”, propõe a “política como guerra”. Para tanto, vai buscar outras interpretações dos conceitos de guerra, política e poder no teórico anarquista do século XIX Pierre-Joseph Proudhon e no filósofo Michel Foucault. Ao contrário de realistas e liberais estes dois autores não veem a “guerra” e a “política” como antagônicos, mas como indissociáveis. Para Proudhon, não é possível traçar uma nítida distinção entre os dois conceitos já que a guerra é o acontecimento elementar da vida humana e das sociedades. A guerra, portanto, instituiria os direitos, os governos e as resistências. A guerra não se limitaria às batalhas entre exércitos, mas, ao contrário, seria cotidiana, fazendo da política uma pequena guerra. A perspectiva genealógica de Foucault quer trazer à tona discursos histórico-político dos combates passados para ativar a memória da guerra que a política vitoriosa pretendeu varrer para debaixo do tapete da história. Quer reativar os discursos e saberes que foram sujeitados para mostrar justamente que a política nada mais seria do que “a guerra continuada por outros meios”. Dessa forma inverte a lógica clausewitziana e a lógica contratualista de elogio e legitimação do soberano como pacificador. Foucault, portanto, estudou as relações de poder a partir da perspectiva do combate (do agonismo), da guerra. A política não fez cessar a guerra, mas cristalizou-a em suas instituições e no direito perpetuando-a cotidianamente.
Rodrigues vê  na perspectiva da “política como guerra” de Proudhon e Foucault um potencial para se desenvolver o que ele chama de uma “analítica das relações internacionais”. O autor vê como essencial que em uma época como a atual, ou seja, época de uma política, economia e guerras em fluxo; de desterritorializações; e resistências à sociedade de controle, enfim, que o analista de relações internacionais não se prenda a verdades estanques, a perspectivas que visem enquadrar ao algo muda e se transforma a todo instante. Por isso, suas críticas às principais teorias de relações internacionais. Como continuar mantendo nossas análises fixas, presas e limitadas aos territórios, fronteiras e soberanos se as novas territorializações vão para além e aquém do Estado? Rodrigues, parafraseando Foucault, diz que ao se prenderem ao soberano como ponto de partida e de chegada as teorias de Relações Internacionais ainda não cortaram a cabeça do rei. Para os que compartilham dessas insatisfações com as principais teorias, o livro de Rodrigues – originalmente sua tese de doutorado – oferece bons argumentos; para os que não compartilham dessas insatisfações fica o convite feito por Rodrigues no livro para o debate aberto de ideias.
A “analítica das relações internacionais”, ensaiada por Rodrigues, quer cortar a cabeça do rei no campo das relações internacionais. Como tal ele diz que o analista que pretende isso não pode esperar complacência das teorias palacianas. Ele afirma que devemos cortá-la, mas não para repô-la com outra verdade de pretensão universal, mas para caminhar mais baixo, perto dos combates, num mergulho que leve ao furor da batalha (p. 288). Essa analítica se pretende local, parcial e perspectiva: interesse e intencionalidade no lugar de neutralidade e universalidade. Ao modo de Foucault, essa analítica desafia a soberania da teoria lançando-se nos combates como algo que Rodrigues chama de um analista em combate (p. 419) para explicitar as múltiplas guerras que há na política e na produção teórica internacionalista. Esse analista em combate estaria envolvido com as lutas fragmentárias, pontuais e descentralizadas. “As lutas sem centro e de resistência frontal aos poderes nos lugares mesmos onde são exercidos fariam das insurreições caras a Foucault modos de combate afeitos também à prática libertária” (p. 420).
Ao destacar a perspectiva estratégica de estudar como indissociáveis política e guerra o livro de Rodrigues procura possibilitar a eclosão de imprevisíveis combates, potentes o suficientes para encorajar liberações analíticas para ensaiar estudos incomodados, inconformados e atentos à história política – efetiva e presente – das relações internacionais (p. 454). Rodrigues produziu uma contribuição original e que pela força de suas idéias e de suas propostas merece ser lido e debatido.

Parabéns Professor, eu me inspiro muito em você, obrigado por tudo.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Los accidentes de Lluvia en estado de Rio de Janeiro


Desde el principio de enero, vemos los penosos accidentes de Lluvia en estado que acontecieron en estado de Rio de Janeiro. Lo ocurrido esta semana en Río de Janeiro es una tragedia anunciada por la omisión de las autoridades para adoptar medidas preventivas y la repetición de desastres que se registran históricamente en esta época del año en el tercer estado más poblado de Brasil.
Al menos 550 personas han muerto como consecuencia de las lluvias que castigan la región serrana del estado brasileño de Río de Janeiro, principalmente en Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Itaipava en donde murieron muchas familias y otros se quedaron en las calles, aguardando la ayuda de los gobiernos de estado y de las municipalidades. Las cifras de víctimas pueden aumentar aún más debido a que los bomberos continúan la búsqueda de personas declaradas como desaparecidas, cuyo número no ha sido establecido, y a que las lluvias no cesan.

Yo creo que esta situación actual como la crisis de Rio de Janeiro debería servir como atención de cómo los gobiernos y los países deben actuar para ayudar y proteger las poblaciones y las personas que viven en áreas de riesgo o comunidades pobres.
Sin embargo, esto sirve como camino para que los gobiernos y los políticos demuestren su solidaridad, ayuda y asistencia quienes particularmente considero hipócritas. Por supuesto, que en realidad, ellos aprovechan esta situación para buscar sus intereses personales. Pues estos políticos nunca ayudan cuando las poblaciones pobres más necesitan, y aunque ellos ayuden, siempre hay algo por detrás.
Y siempre tardan para intervenir en los problemas de los pobres, o simplemente lo ignoran. En todo eso, es una lástima recordar que muchas personas todavía necesitan de mucha ayuda de los gobiernos. É bien recordar que el estado de Rio de Janeiro es estado de federación que más recebe ayuda de gobierno federal, pero que menos invisten para su población pobre por medio de proyectos sociales.    



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A Necessidade humana


A auto-estima é uma poderosa necessidade humana, que de certa forma, contribui essencialmente para o processo da vida. Na sua ausência positiva, o nosso crescimento psicológico fica interditado. Na verdade a real necessidade de todo ser humano é a busca pela felicidade, o que pode ser encontrado nas diferentes concepções e nos mais variados sentimentos.
É fácil conseguir o que queremos quando não agimos de forma incorreta e precipitada, pois toda necessidade que sentimos vem do nosso instinto tentadora, daí é melhor usar a nossa inteligência a fim de obter resultados positivos das nossas ações. Dentre paixões e desejos, o amor acaba dominando, que segundo “Dr. Gerald Jampolsky”, no amor não pode haver medo, pois o amor é natural e incondicional, não compara nem avalia, é puro e simplesmente o maior valor de todos.  Mas, o primeiro segredo, é que devemos sentir o amor dentro de nós antes de dá-lo aos outros. Porque quando não há nenhum sentimento de valor profundo e internalizado dentro de nós, não teremos nada a oferecer ou compartilhar com os outros. Embora podemos precisar das pessoas, depender delas, buscar segurança nelas, satisfazer-lhes as vontades, e tentar comprá-las, mas não poderemos compartilhar ou proporcionar uma emoção a ninguém a não ser que antes possuamos essa emoção dentro de nós.
Eu acredito que podemos ser felizes em qualquer condição, desde que acreditamos no nosso potencial, pois nós humanos é que criamos todas as ilusões do mundo, a necessidade humana pode até ser infinita, mas as nossas ações é que nos define e nos proporcione a realidade.
“Pense antes de agir, não julgue uma coisa pela aparência, seja verdadeiro e acredite que você pode conseguir tudo o que você quiser. Descubra quem você é !!!!!